País volta a ter bloqueios em 2 cidades nesta segunda

Após uma semana de obstruções, novo balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado nesta segunda-feira (7/11) aponta que, nas últimas 24h, rodovias brasileiras voltaram a ser bloqueadas em dois pontos do país: Palhoça (SC) e Pontes e Lacerda (MT). O número de vias parcialmente interditadas também subiu de uma para quatro.

Essas interdições são nas seguintes localidades: Blumenau (SC), Vilhena (RO) e Altamira (PA). Na cidade paraense, havia um bloqueio até meados de sábado (5/11), mas o fluxo agora está apenas parcialmente prejudicado em dois pontos da rodovia.

No último balanço da PRF, divulgado no domingo (6/11), constava apenas uma interdição, em Santarém (PA), e nenhum bloqueio. Segundo a corporação, desde 30 de outubro, foram desfeitas 1.040 manifestações, entre interdições e bloqueios.

Desde a noite de 30 de outubro, data do 2º turno das eleições, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) impedem o tráfego em diversas rodovias pelo Brasil em protesto contra o resultado das eleições. No mesmo dia, Bolsonaro foi derrotado nas urnas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na noite de quarta-feira (2/11), em pronunciamento por vídeo, o presidente Bolsonaro pediu que os manifestantes desobstruíssem as vias.

Manifestantes protestam contra resultado das eleiçõesFábio Vieira/Metrópoles

Diminuição de bloqueios e interdições

No início do movimento, os bloqueios chegaram a atingir 25 estados mais o Distrito Federal, além das interdições. Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) do início da semana determinou que os manifestantes fossem retirados das vias, mas houve resistência das polícias em algumas unidades da Federação.

O próprio presidente Bolsonaro divulgou um vídeo pedindo aos apoiadores o fim dos bloqueios, porém, sem questionar o motivo dessas ações, que são contestar o resultado da eleição e pedir uma intervenção militar. Parte dos manifestantes está adotando nova estratégia: protestar em frente a unidades que representam as Forças Armadas.

 

Fonte: Metrópoles

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