Na tradicional mensagem de Natal proferida na Basílica de São Pedro, o Papa Francisco dirigiu críticas contundentes à indústria de armas, denunciando os “instrumentos de morte” que alimentam os conflitos ao redor do mundo. Em particular, o Papa lamentou o “ataque abominável” do Hamas em Israel, pedindo a libertação de reféns e instando ao fim da campanha militar israelense em Gaza, que resultou na trágica morte de civis inocentes.
Dedicando a bênção de Natal à busca pela paz global, Francisco destacou as crianças vítimas de guerras, referindo-se a elas como os “pequenos Jesuses de hoje”. Além do conflito Israel-Palestina, o Pontífice abordou crises humanitárias em diversas partes do mundo, incluindo a migração e o tráfico de armas. Ele exortou a comunidade internacional a privilegiar iniciativas humanitárias, diálogo e segurança em detrimento da violência e da morte.
O Papa enfatizou o papel da indústria de armas como catalisadora de conflitos globais, apelando para uma reflexão sobre os interesses e lucros que perpetuam as guerras. Suas palavras ecoaram críticas anteriores, nas quais ele chamou a indústria de armas de “mercadores da morte”. Francisco também instou à resolução pacífica dos conflitos, particularmente no contexto do Israel-Palestina, por meio de um diálogo sincero e do apoio da comunidade internacional.
No encerramento, o Papa Francisco expressou votos de paz para o mundo e convocou ações concretas para alcançar um futuro mais pacífico. Seu discurso, apesar de sua recente crise de bronquite, demonstrou vigor e engajamento, reforçando seu compromisso com a promoção da paz e justiça global.
ae