São Gabriel do Oeste avança na inclusão com a Carteira de Identificação para Pessoas com TEA

Na última semana, uma importante reunião realizada em São Gabriel do Oeste destacou uma nova iniciativa que promete impactar significativamente a vida das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no município: a implementação da Carteira de Identificação da Pessoa com TEA (Ciptea). Essa ferramenta essencial visa promover a inclusão, o respeito e a compreensão das necessidades desse público, fornecendo uma forma oficial de identificação que facilita o acesso a direitos e serviços.

O Transtorno do Espectro Autista é uma condição neurobiológica complexa, que afeta a maneira como uma pessoa interage com o mundo. Para muitos com TEA, atividades cotidianas podem representar desafios únicos, exigindo um suporte especializado. É nesse contexto que a Ciptea se torna um instrumento fundamental para garantir que as necessidades dessas pessoas sejam respeitadas em ambientes como instituições de ensino, locais de trabalho, serviços públicos e em atividades sociais.

A implementação da carteira representa um avanço significativo nas políticas de inclusão do município. Ao fornecer uma identificação oficial da Pessoa com TEA, reconhecida por diversos órgãos e instituições [Decreto Estadual 16.411 de 02/04/2024], a Ciptea assegura que os direitos das pessoas com TEA sejam devidamente atendidos, promovendo um ambiente mais acessível e acolhedor, além de contribuir para as políticas públicas.

Shayana Balzan, mãe ativista e coordenadora da Associação de Pais Responsáveis Organizados pelas Pessoas com Deficiência e Transtorno do Espectro Autista (Prodtea), ressaltou a importância da carteirinha para São Gabriel do Oeste. Segundo ela, o documento é crucial para a destinação de recursos e profissionais especializados, como terapeutas. “Essa carteirinha, tanto a municipal quanto a estadual, todos os laudados precisam fazer. Para as crianças que estão nas escolas estaduais, a ficha pode ser retirada na Secretaria de Saúde com a Renata [Cassel], assim como para os adultos. A Apae também está conosco, e os alunos laudados que estudam na entidade podem retirar o documento diretamente na Apae, que o encaminha para a Secretaria de Saúde”, explicou.

Para garantir o sucesso da Ciptea, é necessário um esforço conjunto entre governo, instituições e sociedade. A colaboração de todos os envolvidos é fundamental para que o documento seja amplamente reconhecido e compreendido, promovendo uma sociedade mais inclusiva para as pessoas com TEA.

Os responsáveis interessados em emitir a carteirinha devem procurar a Secretaria de Saúde, no setor de Ouvidoria, ou entrar em contato diretamente com Renata Cassel, que coordena o processo de emissão do documento.

 

 

pmsgo

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