Caso o Brasil confirme seu favoritismo e conquiste o título da Copa América, nesse sábado (10), contra a Argentina, no Maracanã, jogadores e comissão técnica devem ter um encontro com o presidente Jair Bolsonaro. Essa é a ideia do Palácio do Planalto. Mas não seria um compromisso a contento de todos do grupo.
Na Seleção, há os que defendem a não exploração política do futebol. O técnico Tite pensa assim, como já deixou claro inúmeras vezes. No meio de seus auxiliares existe uma convergência na interpretação da questão. E mesmo entre jogadores falta um consenso sobre o tema, embora Neymar seja um grande entusiasta do chefe do governo federal.
Por sua vez, a CBF não vai entrar em rota de colisão com o poder central, em Brasília, e aceitará de bom grado a ideia de o presidente levantar o troféu da Copa América ao lado dos campeões, em mais uma tentativa de melhorar sua imagem, muito desgastada em razão da forma como lida com a pandemia de covid-19.
Essa comemoração em conjunto pode se dar na capital do País ou até no Maracanã. Embora a presença do presidente no estádio seja pouco provável, ele e seus assessores ainda discutem a viabilização dessa iniciativa. Bolsonaro está muito convicto de que a Seleção será campeã e quer ir, como já indicou nos últimos dias. O temor é que haja um revés do time e recaia sobre ele a pecha de pé frio.
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