Família de jornalista desaparecido no AM pede respostas em Londres

Familiares do jornalista inglês Dom Phillips, desaparecido na reserva indígena Vale do Javari, no Amazonas, protestaram em Londres. Eles criticam a falta de respostas sobre o que aconteceu e cobram agilidade nas buscas.

A vigília ocorreu na manhã desta quinta-feira (9/6) em frente a Embaixada do Brasil na capital britânica. Participaram do ato os irmãos do jornalista, Sian e Gareth Phillips, que se juntaram a manifestantes.

Dom Phillips e o indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira sumiram no domingo (5/6). A Polícia Federal investiga o caso. A Marinha coordena os trabalhos de busca.

Investigações

O superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Eduardo Alexandre Fontes, disse que não descarta nenhuma linha de investigação, inclusive a hipótese de homicídio, no caso do desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips.

A corporação, em entrevista coletiva transmitida ao vivo de Manaus, nesta quarta-feira (8/6), afirmou que as buscas continuam. “Estamos buscando saber se houve algum crime nesse desaparecimento”, frisou Fontes.

Ao todo, segundo a Polícia Federal, 250 agentes e dois aviões atuam nas buscas. A Justiça Federal determinou que o governo acione helicópteros, embarcações e equipes de buscas da Polícia Federal, das forças de segurança ou das Forças Armadas para intensificar o rastreio dos desaparecidos.

O secretário de Segurança Pública do Amazonas, general Carlos Alberto Mansur, afirmou que cinco testemunhas e um suspeito foram ouvidos. “Intensificamos o policiamento na cidade. Estamos abordando as pessoas”, frisou.

A decisão ressalta que a terra indígena Vale do Javari vem sendo mantida em situação de baixa proteção e fiscalização. A juíza explicou que a situação da terra indígena é bastante grave e requer medidas mais incisivas do governo federal.

“Ficam o Ministério Público Federal e a Defensoria Pública da União autorizados a requisitar diretamente das instituições referidas, todas com expertise na Região Amazônica, Polícia Federal, Comando Militar da Amazônia e Força Nacional de Segurança, as providências urgentes e necessárias ao cumprimento da presente decisão”, escreveu.

 

 

 

mtp

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