Agroindústria de vegetais processados em Terenos é reconhecida mundialmente

Produzindo cerca de 600 kg de vegetais minimamente processados por mês, a produtora rural, Dalvina Souza, consegue ajudar a renda de mais seis famílias na área rural de Terenos, onde vive. Ao todo, 70% dos produtos são de plantio próprio e 30% são adquiridos de produtores vizinhos, movimentando a economia na região.

 

Há dois anos a produtora rural trabalha na produção de vegetais prontos para consumo, como abobrinha, cenoura, beterraba, abóbora cabotiã, mandioca, pequi e batata doce. Hoje, são seis colaboradores que integram a Associação das Mulheres da Terra (ASMUTER). Recentemente, conquistaram o terceiro lugar do concurso Prêmio Mulheres Rurais – Espanha.

 

A agroindústria de Dalvina estava em fase de acabamento quando ela solicitou uma visita técnica do Senar/MS. Em abril de 2021 resolveu aderir ao ATeG Agroindústria. No início dos atendimentos, a produtora solicitou a visita da vigilância sanitária e conseguiu sua licença para comercializar os produtos.

 

“Depois de toda documentação pronta, todo o trâmite que a gente fez em relação a autorizações, conseguimos levar o nosso produto para o mercado. Teve boa aceitação”, diz Dalvina.

 

Ao término das obras, a técnica instruiu a proprietária e colaboradoras a fazerem um fluxo de produção onde não houvesse contaminação cruzada, além de retirada de adornos e utilização de touca, máscara, avental e sapatos adequados na hora da manipulação. No decorrer dos atendimentos, foi feito inventário de recursos, lançamentos de despesas e receita mês a mês, algumas recomendações na parte estrutural e relacionada às Boas Práticas de Fabricação.

 

“O Senar fez grande diferença na nossa vida, é uma transformação a cada dia que eu recebo as visitas, as pessoas que dão atenção para gente. É muito importante você ter um órgão, um estabelecimento que dê atenção. É o que nós estamos recebendo hoje com o acompanhamento do Senar.”, ressaltou a produtora.

 

famasul

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