Arcabouço fiscal deve agradar Congresso Nacional, diz Simone Tebet

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, esteve em São Paulo, e foi uma das premiadas em um evento que homenageou mulheres consideradas exponenciais em setores como empreendedorismo, ciência, tecnologia e impacto social. A ex-senadora sul-mato-grossense falou, entre outros assuntos, sobre o arcabouço fiscal que está sendo moldado pela equipe econômica.

 

Tebet esteve há poucos dias em reunião com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e, segundo ela, o momento é positivo para a política externa do Brasil. “Estou vindo do Panamá e passei a madrugada no voo para dizer o quanto os países latino-americanos, os países das américas, estavam felizes com a volta do Brasil nos bancos multilaterais. O recado que nós demos naquele momento foi de que o Brasil voltou a fazer integração regional e integração mundial”.

 

Na entrevista coletiva, a ministra analisou o novo arcabouço fiscal e considerou que o projeto deve ser aprovado pelo Congresso. “Da forma como a equipe econômica moldou o novo arcabouço fiscal, eu tenho certeza, conhecendo o Congresso Nacional e especialmente o Senado, onde dois terços permanecem, que vai agradar muito. Vai ao encontro do que o Senado Federal quer para o Brasil”, afirmou.

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou a proposta da chamada âncora fiscal aos presidentes da Câmara e do Senado nesta segunda-feira. De acordo com o ministro, faltam apenas detalhes para a proposta ser apresentada ao público.

 

Tebet foi vencedora na categoria “Política” e, segundo ela, apesar do preconceito que sofrem, as mulheres têm competência para mudar essa realidade. “Nós precisamos de mais mulheres na política. Essa capacidade de convencer as mulheres e de preparar as mulheres que são talentosas para que façam política (…) Quero mostrar isso para cada uma de nós. Não é fácil erguer a voz, não é fácil ter coragem, não é fácil depois de um ‘não’ levantar a cabeça, mas vocês vão estar plantando sementes que a colheita vai ser coletiva lá na frente. Que vocês, mulheres, não se apequenem diante das adversidades. Na profissão que vocês tenham, continuem firmes, porque o Brasil e o mundo precisam muito”, completa.

 

 

ag.brasil

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