Projeto pode por fim à aula em autoescola

Responsáveis pela formação de vários condutores em Campo Grande, se posicionam contra o Projeto de Lei, que propõe mudanças no processo para a emissão da Carteira Nacional de Habilitação, como a desobrigação da realização de aulas em autoescolas.

A proposta está em análise pelo Senado Federal.

O presidente do Sindicato dos Centros de Formação de Condutores de Mato Grosso do Sul, Henrique José Fernandes, repudia a proposta e destaca que as autoescolas possuem capacidade para formar um condutor.

“Já existem tantos acidentes, nossos educadores são preparados para formar um condutor, já debatemos muito o assunto. Muito difícil que esse projeto prospere, temos uma câmara temática no Senatran, as normas todas têm embasamento, não é possível que a vontade de uma pessoa agora, sem embasamento seja superior às normas”, diz o presidente.

Segundo Henrique, os profissionais são treinados para oferecer o melhor ao aluno.

“Nosso profissionais passam por curso, é algo muito sério. Não é simples dar aula, tem toda uma capacitação. Um cidadão não tem a mesma formação, a mesma capacidade dos profissionais”, afirma Henrique.

Assim como o presidente, a instrutora Ester Gomes Idalgo, destaca a importância de treinar com um profissional capacitado.

“Aderimos as normas, tem câmera para monitorar o total de aulas, Eu sou totalmente contra. Os carros de autoescola têm estrutura, tem toda questão de segurança para o trânsito. Já pensou você está em uma via, vendo alguém aprendendo em carro comum, não tem como socorrer a pessoa. No caso do instrutor, tem todo um treinamento para não só ensinar, como evitar qualquer tipo de acidente”, explica Ester.

A Instrutora destaca ainda, que do lado do instrutor tem freio e embreagem.

“Se aluno controla veículo, tem como frear, tentar evitar qualquer tipo de dano. Autoescola serve para ensinar e colocar em prática as regras de circulação. NA prática que a pessoa aprende as regras de circulação. Acredito que não vai passar essa lei, mas é algo que preocupa cidadãos. Existem pessoas habilitadas que não tem condições nenhuma de ensinar alguém”, diz Ester.

tmn

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