Politicos da capital aguardam decisões de Rose Modesto e Jaime Verruck

Os partidos que estarão na disputa para a prefeitura de Campo Grande, e os pré-candidatos que já se colocaram no pleito, têm monitorado atentos os movimentos da superintendente da Sudeco (a Superintendência para o Desenvolvimento da Região Centro-Oeste) Rose Modesto (União Brasil) e do Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck.

É porque a presença deles na disputa pela prefeitura de Campo Grande não era algo cogitado há seis meses pelos principais caciques.

Eles ainda ocupam seus cargos, mas têm até o início do mês de junho para decidir se disputarão ou não a chefia do Executivo.

No caso de Rose, o movimento é mais previsível. A ex-deputada federal já se lançou oficialmente como pré-candidata, mesmo ainda ocupando o cargo de superintendente.

Ela não esconde de ninguém seu desejo de disputar a prefeitura, e tem ficado empolgada com o resultado de algumas pesquisas internas que os partidos – inclusive o dela – tem lhe mostrado.

Já Verruck chega a esta disputa como elemento surpresa da aliança que governa Mato Grosso do Sul. Nos bastidores ele é visto como alternativa ao deputado federal Beto Pereira (PSDB), que tem demonstrado dificuldade para crescer nas pesquisas.

Verruck filiou-se no PSD no início do mês, poucos dias antes do fim do prazo de filiação para poder concorrer às eleições.

Embora ele negue qualquer projeto de candidatar-se a prefeito, a candidatura dele tem sido vista no núcleo duro do governo como a que mais se enquadra no perfil de candidato que as pesquisas qualitativas apontam: a de um gestor para Campo Grande.

Ambos, Rose Modesto e Jaime Verruck já foram apontados por seus eventuais adversários como bons nomes para vice.

Mas ambos não têm intenção alguma de ocupar essa vaga, o que tira o sono dos que pretendem ficar na cabeça da chapa.

Efeitos colaterais

A presença dos nomes de Jaime Verruck e de Rose Modesto no debate incomoda, de um lado, a candidatura tucana de Beto Pereira, e do outro, a tentativa da prefeita Adriane Lopes (PP) de se reeleger.

Estes dois já calcularam suas estratégias em um pleito envolvendo Camila Jara (PT) e André Puccinelli (MDB). Aliás, nos bastidores, caciques destas duas candidatuas acreditam piamente que André Puccinelli não será candidato.

Esta eleição de 2024 também é estratégica para a definição do tamanho de cada grupo político chegará em 2026. Por ela passa a estratégia dos pré-candidatos a senador: Nelsinho Trad (PSD), que buscará a reeleição e vê em uma aproximação da direita bolsonarista o melhor caminho para si.

Reinaldo Azambuja (PSDB), que espera que seu partido e seu núcleo de alianças tenha um bom desempenho nestas eleições para fortalecer sua base para as eleições de 2026.

Vander Loubet (PT), que pretende mudar de casa parlamentar e buscar o Senado,  aposta que o governo Lula chegará bem nas próximas eleições gerais, e que terá uma boa base nos municípios do Estado.

 

 

 

fonte: CE

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