Cartão ‘Mais Social’ do MS era usado para comprar bebidas alcoólicas e pagar jogos

Cerca de 3,9 mil beneficiários do programa Mais Social tiveram o recurso suspendido por utilizarem recurso para compra de bebidas alcoólicas, pagamentos de jogos e até a contratação de streaming de filmes e séries. O auxílio foi implantado pelo governo de Mato Grosso do Sul, como forma de atendimento às famílias em vulnerabilidade social

O programa de transferência de renda e apoio às famílias em vulnerabilidade social deve ser usado para compra de alimentos, itens de higiene pessoal e gás de cozinha em estabelecimentos como mercados, minimercados e supermercados dentro do estado de Mato Grosso do Sul.

A compra de bebidas alcoólicas e produtos à base de tabaco (fumo, cigarro e similares) é proibida pela Lei nº 5.639, que criou o Mais Social. A medida também fala da possibilidade de exclusão do beneficiário pelo uso indevido do cartão.

As irregularidades nos 3.985 benefícios foram descobertas nos levantamentos mensais feitos pela Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos (Sead). “Analisamos os casos críticos e procuramos entender se a ocorrência se trata mesmo de uma irregularidade. Em casos de uso indevido, o benefício pode ser perdido definitivamente”, alerta a secretária Elisa Cleia Nobre.

A secretária esclarece que os beneficiários recebem orientação de como fazer o uso correto do serviço. Por meio de um cartão com a função débito, o programa paga R$ 300 mensais para beneficiários que têm renda mensal familiar per capita inferior a meio salário mínimo.

Responsável por prestar atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade e insegurança alimentar e nutricional, o Mais Social foi pago nesta semana para 87.920 pessoas, totalizando mais de R$ 26,3 milhões diretamente para as famílias.

No caso de não recebimento do pagamento, o beneficiário deve procurar a coordenação local do programa em sua cidade para saber o motivo da suspensão do benefício. Dúvidas sobre o Mais Social também podem ser sanadas pelo telefone (67) 3368-9000.

 

 

sedhast

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